BOAS VINDAS E EXPLICAÇÕES

TEMPORARIAMENTE FORA DO AR!!!!

Primeiramente....bem vindos ao blog , espero colaborar um pouquinho com a divulgação desse meio maravilhoso que é o dos musicais! As atualizações estão muito difíceis por causa da tremenda falta de tempo que eu tenho ultimamente, espero que logo mais eu possa me empenhar mais aqui no blog! Deixem seus comentários, eu faço de tudo para respondê-los mesmo que demore e os respondo nos próprios comentários!se tiver correções tbm mande...mas eu naum sei qdo vou poder corrigir!! Se você tiver novidades também me procure (POR FAVOR) porque assim fica mais fácil quando eu tiver tempo para vir por aqui!
Desde já agradeço a todos!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Hair - 1969



Menos de um ano após a assinatura do Ato Institucional nº 5, que instaurou a fase mais dura do regime militar, com cassações de direitos políticos em massa e prisão e torturas de adversários, estreava em São Paulo a montagem brasileira do musical Hair, no palco do Teatro Aquarius, mais tarde Teatro Zaccaro, no bairro do Bixiga.
A iniciativa, ousada para a época, deveu-se a
Ademar Guerra, responsável por várias realizações pioneiras do teatro brasileiro e que vinha de uma temporada exitosa com a polêmica peça Marat/Sade, de Peter Brook.
Ademar e o produtor
Altair Lima tiveram que vencer várias dificuldades. Primeiro, a descrença de empresários teatrais de que era possível montar um musical do porte de Hair no Brasil. Depois de vencida esta resistência, veio outro problema: a censura.
A montagem original era repleta de cenas em que os atores apareciam nus, o que desagradou a censura. Seguiu-se uma penosa negociação e, ao final, os censores concordaram em que a nudez dos atores seria mostrada apenas uma única vez na peça, em uma cena com apenas um minuto de duração e na qual os atores deveriam permanecer absolutamente imóveis.
Apesar das restrições, Ademar deu um tratamento requintado à cena, que caiu no gosto do público e da crítica e é lembrada até hoje como um dos grandes momentos do teatro brasileiro.
Hair marcou a estréia de vários jovens atores e atrizes, que depois se tornaram famosos por suas atuações no teatro, cinema e televisão. O elenco inicial era composto por
Armando Bogus, Sônia Braga, Maria Helena, Altair Lima, Benê Silva, José França, Neusa Maria, Marilene Silva, Laerte Morrone, Aracy Balabanian, Gilda Vandenbrande, Bibi Vogel e Acácio Gonçalves.
Sônia Braga, então com 18 anos, foi a grande estrela da peça, mas quase ficou de fora do elenco, pois não contava com a simpatia do diretor Ademar Guerra e só foi aceita por conta da insistência de Altair Lima. Entre os que se encantaram com Sônia, estava
Caetano Veloso que compôs Tigresa em sua homenagem. Sônia era a tigresa de unhas negras e íris cor de mel, que trabalhou no Hair.
Ao longo da carreira da peça, que se estendeu até
1972, entraram as atrizes Ariclê Perez e Edyr Duqui (que depois faria parte do grupo musical As Frenéticas) e os atores Antonio Fagundes, Nuno Leal Maia, Ney Latorraca, Denis Carvalho, Buza Ferraz e Wolf Maia.
A direção musical da peça foi de
Cláudio Petraglia, a coreografia, de Márika Gidali e a tradução das músicas para o português, de Renata Pallotini.


Fonte:Wikípédia



Direção: Ademar Guerra



Produção: Altair Lima



Elenco(original):



Armando Bogus



Sônia Braga



Maria Helena



Altair Lima



Benê Silva



José França



Neusa Maria



Marilene Silva



Laerte Morrone



Aracy Balabanian



Gilda Vandenbrande



Bibi Vogel



Acácio Gonçalves


2 comentários:

Anônimo disse...

Galera!!!!

Deve ter sido realmente inesquecível a montagem. E por falar nisso, por acaso alguém teria o texto do espetáculo para postar aqui e a gente reler?

Anônimo disse...

Incrível mesmo. Aliás, estou à procura do texto em português... por favor, se alguém souber ou ter, me manda um mail: pricalazans@uol.com.br
abraços